SUCESSO NO LIBERALISMO
Hong Kong
A ilha sem recursos naturais prosperou ao adotar o liberalismo. Hoje, é uma das regiões mais desenvolvidas do mundo, mesmo com uma população de apenas cerca de 7,5 milhões de habitantes e uma área 3 mil vezes menor que a do Brasil.
Por não ser reconhecido oficialmente como uma nação independente, Hong Kong não está na lista do Ranking de Liberdade Econômica Mundial, publicada anualmente pela The Heritage Foundation. No entanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) coloca esse território chinês, com alto grau de autonomia econômica, na 4ª colocação no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mundial.
Praticamente sem recursos naturais, Hong Kong representa quase 3 vezes mais que o Brasil no comércio internacional. A região é considerada a mais livre e aberta ao comércio do mundo, e é um dos lugares com maior renda per capita e de desenvolvimento humano do Planeta.
Em 2021, Hong Kong ocupava a 6ª colocação no ranking mundial de exportações, com 3% de representatividade em nível global, ficando 19 posições à frente do Brasil e atrás apenas da China, EUA, Alemanha, Holanda e Japão.
Até abril de 2023, a taxa de desemprego em Hong Kong era de 3%, com o território ocupando o 6º lugar no ranking mundial, à frente de países como Holanda (3,4%), Estados Unidos (3,7%) e Reino Unido (3,8%).
Quando foi adquirida em 1842 pela Grã-Bretanha, fruto de um acordo com a China dando fim a uma guerra comercial, a pobreza de recursos naturais de Hong Kong não despertou, à época, interesse em nenhuma das duas nações, o que permitiu um nível maior de liberdade local.
Quando a China tornou-se uma ditadura comunista, houve grande migração de empreendedores chineses para Hong Kong, e empresários de Xangai levaram seus negócios para a ilha.
Um escocês discípulo de Adam Smith, Sir John Cowperthwaite, foi nomeado secretário das finanças de Hong Kong. Ele era um liberal clássico e grande defensor livre mercado. A ilha prosperou a partir da facilidade para empreender e trabalhar, da baixa carga tributária, da pouca burocracia, da abertura comercial, da segurança jurídica e das regras simples.
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Sobram exemplos de como o Liberalismo, seja nos campos político, econômico ou social, mudou a história de sociedades inteiras, levando países a deixarem situações de pobreza, opressão e desigualdades para alcançarem patamares de excelência em todos os setores.