Lula e os novos ministros Andre Fufuca e Silvio Costa Filho
Cada vez mais, o Governo Federal demonstra que o que vale para a fazer parte da gestão do presidente Lula não é a capacidade técnica, mas, sim, o conchavo e o toma lá, dá cá, com indicações de ministros e outros cargos de baixo (es)calão que chegam a nos causar risos.
No início do governo, talvez para amenizar críticas iniciais e manter uma pseudo-confiança dos eleitores petistas de que “agora, vai”, Lula nomeou alguns nomes técnicos e preocupou-se até em valorizar uma certa presença feminina entre os cargos mais importantes. Mas, é aquela história: no início, tudo são flores. Enfim, a primavera chegou, e começamos a sentir o espetar dos espinhos.
Um dos casos mais emblemáticos de que o governo Lula não seria aquilo que foi prometido (você acreditou?!) foi a demissão da então ministra dos Esportes, Ana Moser – medalhista olímpica em Atenas 1996 – que deu lugar a ninguém mais, ninguém menos, a um tal de André Fufuca, que, muito provavelmente, não sabe a diferença entre uma líbero e uma levantadora.
André Fufuca, o novo ministro dos Esportes
De fato, Fufuca, em seu discurso e também nas entrevistas concedidas depois da posse, não teve vergonha em admitir que não é do ramo. “O que eu não conheço, eu vou aprender”, disse o ministro, do alto de seus 34 aninhos.
Como assim?! Alguém que chega a Ministro de Estado ainda tem que aprender sobre a pasta que irá gerir? Quem senta na cadeira ministerial não tem mais tempo para isso. O aprendizado deveria vir antes, e o currículo, em tese, seria justamente o passaporte para uma nomeação. O que temos, na verdade, e um Ministro Jovem Aprendiz.
Mas, se Fufuca não entende de esporte, já não se pode dizer o mesmo sobre seu conhecimento a respeito da arte do toma lá, dá cá. Um dos primeiros feitos na cadeirinha do Ministério foi garantir recursos para a construção de estádios de futebol em Dom Pedro e Peritoró, dois municípios do Maranhão, redutos eleitorais do político, que ficam a 80km de distância uma da outra e, somadas, têm pouco mais de 20 mil habitantes.
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André Fufuca assistindo ao jogo do Flamengo ao lado de Renan Calheiros
Senhoras e senhores, isso é o Governo Lula. Mais um exemplo de prática da velha política que vem dominando o Brasil desde quando nos entendemos por gente. Cabe a nós mesmos mudar essa história, por meio de uma grande união de pessoas, independentemente de lado. O que precisamos é de gente inteligente que, de fato, esteja preocupada em construir uma Nação plenamente desenvolvida. Temos dinheiro, matérias-primas, espaço, clima e mão-de-obra suficientes pra isso.
Só faltam bons políticos.
A participação popular na elaboração de políticas públicas é uma peça fundamental para fortalecer a democracia e promover o bem-estar social.
Recentemente, vimos nos grandes meios de comunicação uma verdadeira onda de críticas ao governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), após ele sugerir a criação de um bloco formado por governadores do Sul e Sudeste, com a intenção de